quarta-feira, 17 de junho de 2009

Reflexão boba

Há algumas semanas não tenho escrito nada. Nem sei o porquê. Não enjoei, não tive inspiração, mas hoje preciso escrever. Preciso dizer pra mim mesma o quão insegura e imatura sou e como tenho necessidade de crescer e voar.

O poder de meus pensamentos estão me surpreendendo cada vez mais. Não é balela aquela palhaçada toda de "segredo", realmente tem força o meu pensamento, sempre suspeitei, nunca acreditei, agora, mais do que nunca, acredito. Estou conquistando cada vez mais tudo o que almejo, não sei se por merecimento, não sei bem o motivo ao certo, mas estou conseguindo. E o mais estranho é ver que o que eu almejava e estou conseguindo não é tão fantasioso como eu sonhava, é simplesmente normal, um fato. E isso tudo me deixa cada vez mais fria, mais racional, mais estranha.

Meu pai costuma assistir, aqui no computador, todo final de semana, de manhã bem cedo (pra ser precisa às 6h da manhã, com áudio e o computador se localiza no meu quarto) um cara careca que teve câncer e conseguiu se "curar" com os pensamentos dele. E ele dá umas vídeo-palestras e meu pai embarca nessa viagem toda do careca. Antes tinha até ódio do tal careca, talvez pelo fato de ele me acordar em pleno sábado às 6h da manhã, mas depois de acostumar a acordar escutando e tendo refletido em suas palavras, penso e concordo.

Sou radical sim, não tanto quanto queria, e mais do que deveria. Meu pai é mais radical que eu, talvez por isso e por outros motivos eu tenha tanto apreço por ele. Esse careca diz que a gente deveria se alimentar pensando que cada grão, garfada que estamos ingerindo, foi plantado, colhido e vai se transformar em nosso corpo como nutriente e energia. Diz mais, diz que nós temos o poder de mentalizar todas as nossas células! (Só de pensar em célula me lembra mitose, que me lembra biologia, que me lembra.. eca.) O careca diz que quando compramos uma roupa, antes de usá-la deveríamos ferver em água quente, porque foi passada por mil lugares, e além de estar suja, a gente não sabe qual o sentimento daquele objeto! (Sentimento em objeto, meu Deus) Nós não sabemos qual o sentimento dos agricultores que cultivaram o algodão da nossa roupa, dos vendedores, do frete. Todos eles trabalhavam com amor? Os objetos têm sentimento de nós, seres humanos. Eu estou, aos poucos, descobrindo o meu eu interior e trabalhando com isso mais e mais.

Finalizando, agradeço pela vida e peço a Deus muita maturidade e sabedoria.
(rimou)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Recomeço


Eu vou tentar mais uma vez.